Ficção-científica e distopia são dois gêneros que tenho como favoritos. E "Coração de Aço", o primeiro volume da trilogia "Executores"de Brandon Sanderson, une as duas coisas. No mundo distópico apresentado aqui um ponto de luz misterioso surgiu no céu e de alguma forma até então desconhecida esse ponto conhecido como Calamidade está relacionado ao surgimento dos Épicos, pessoas até então comuns que foram agraciadas com superpoderes. Mas contrário do que se esperava, essas pessoas não se tornaram super-heróis e sim super-vilões. Os Épicos subjugaram e escravizaram a raça humana. Seu líder, o ditador conhecido como Coração de Aço, simplesmente não pode ser ferido. Mas dez anos atrás, quando o protagonista David ainda era criança, ele viu seu pai atirar e arrancar sangue do vilão. Desde então ele se dedicou a estudar os Épicos e suas fraquezas, tentando descobrir alguma forma de ferir Coração de Aço e vingar a morte de seu pai. Para alcançar seu objetivo, David pretende se juntar aos Executores, lendário grupo de rebeldes especializados em exterminar Épicos.
Além de ficção-científica e distopia, "Coração de Aço" também pode ser considerado um livro YA. O que eu particularmente não gosto muito embora não tenha tirado o brilho da história. A crítica social está presente mas acredito que poderia ter sido melhor explorada se o autor não tivesse recorrido a uma narrativa tão fluida, um protagonista tão ingênuo, um romance clichê e um senso de humor que nem sempre funciona. Claro que isso é apenas questão de gosto, como não gosto muito de YA era de se esperar que nem tudo me agradasse durante a leitura.
O lado distópico do livro foi o que mais me agradou. Não tem como não relacionar o mundo apresentado nele com a sociedade em que vivemos hoje, os Épicos se encaixam perfeitamente no papel de nossos governantes e os Executores representam aquela pequena parcela rebelde da população que ainda se questiona e se preocupa em deixar um mundo melhor para si e as gerações futuras, mesmo que isso custe alto. Esse tipo de leitura é sempre interessante e válido por trazer questionamentos e reflexões ao leitor. A parte científica do livro também não deixa a desejar. Temos as tecnologias usadas por Coração de Aço e sua Patrulha para controlar a cidade, as armas tecnológicas usadas pelos Executores e os diversos equipamentos vendidos pelo traficante de armas Diamante. Tudo isso forma uma base de ficção-científica muito bem elaborada.
Com mais pontos positivos que negativos "Coração de Aço" foi uma boa leitura. Com certeza irei dar sequência na série e ainda pretendo ler a obra que até então é considerar a melhor do autor: Mistborn.
Além de ficção-científica e distopia, "Coração de Aço" também pode ser considerado um livro YA. O que eu particularmente não gosto muito embora não tenha tirado o brilho da história. A crítica social está presente mas acredito que poderia ter sido melhor explorada se o autor não tivesse recorrido a uma narrativa tão fluida, um protagonista tão ingênuo, um romance clichê e um senso de humor que nem sempre funciona. Claro que isso é apenas questão de gosto, como não gosto muito de YA era de se esperar que nem tudo me agradasse durante a leitura.
O lado distópico do livro foi o que mais me agradou. Não tem como não relacionar o mundo apresentado nele com a sociedade em que vivemos hoje, os Épicos se encaixam perfeitamente no papel de nossos governantes e os Executores representam aquela pequena parcela rebelde da população que ainda se questiona e se preocupa em deixar um mundo melhor para si e as gerações futuras, mesmo que isso custe alto. Esse tipo de leitura é sempre interessante e válido por trazer questionamentos e reflexões ao leitor. A parte científica do livro também não deixa a desejar. Temos as tecnologias usadas por Coração de Aço e sua Patrulha para controlar a cidade, as armas tecnológicas usadas pelos Executores e os diversos equipamentos vendidos pelo traficante de armas Diamante. Tudo isso forma uma base de ficção-científica muito bem elaborada.
Com mais pontos positivos que negativos "Coração de Aço" foi uma boa leitura. Com certeza irei dar sequência na série e ainda pretendo ler a obra que até então é considerar a melhor do autor: Mistborn.
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