RESENHA: Júlia, Aventuras de uma Criminóloga #4 - Dilúvio de Fogo

          Após os eventos traumáticos em torno da perseguição de Myrna Harrod, Júlia está de volta em mais uma aventura. Dessa vez, explosivos estão sendo implantados em lugares estratégicos de Garden City. Seus alvos: membros das forças policiais. Seria esse algum plano de vingança ou simples ato de terrorismo? A polícia não consegue avançar nas investigações e Júlia é chamada para traçar o perfil psicológico do responsável pelos ataques e ajudar a encontrar o criminoso. Mas ela precisa ser ágil, pois as bombas parecem mais potentes a cada atentado, fazendo um número cada vez maior de vítimas.


          Com roteiro de Giancarlo Berardi e Maurizio Mantero, temos aqui uma história repleta de drama e adrenalina, e que prende o leitor do início ao fim. Diferente do que estamos acostumados a ver em séries do gênero, Júlia não usa somente de intuição para resolver os seus casos. Ela trabalha com dados e isso é muito bem mostrado aqui, o que revela também certas fragilidades, afinal nem tudo na vida é preto no branco. "Dilúvio de Fogo" é uma história que intercala muito bem o drama, a tensão e as nuances do trabalho desempenhado por uma profissional da criminologia. O único contra da série é a arte, que aqui ficou a cargo de Pietro Dall'Agnol, e que segue não me agradando muito. Mas, como sei que desenhistas mais requisitados trabalharam com Júlia, uma hora isso há de mudar.




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