RESENHA: The Walking Dead #3-4


          Rick e seus amigos se instalam em uma prisão e parecem finalmente encontrar um lar seguro. Mas estariam eles realmente seguros atrás das grades? Os volumes 3 e 4 deixam bem evidente aquilo que escrevi em minhas primeiras impressões a respeito da série: não se trata de uma historia de zumbis. Aqui, encontramos o grupo supostamente fora do alcance dos mortos-vivos, mas, enclausurados em um mesmo recinto, eles terão que conviver, colaborar e se suportar. Lembrando que todos estão profundamente abalados psicologicamente, pelas recentes perdas e por tudo o que vem acontecendo. Temos então um prato cheio para a catástrofe.



          Novos personagens surgem e se juntam ao grupo, engrossando o caldo e trazendo também novos conflitos. Nesse dois volumes, Rick terá muito trabalho para exercer sua liderança, bem como lidar com os custos disso. Em sua tentativa de construir uma sociedade, ele terá que criar regras, traçar estratégias e impor leis, trazendo à tona temas como justiça e moralidade. E claro, como líder, ele também terá que tomar algumas medidas extremas. Mas talvez a maior batalha do grupo não seja nem com os mortos, nem com os vivos, mas a batalha que cada um exerce consigo mesmo: aquela para permanecer humano.


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