RESENHA: The Walking Dead #5-6


          Nos volumes 5 e 6, nós iremos acompanhar o primeiro contato de Rick e seus amigos com outro grupo de sobreviventes desde a relativa segurança alcançada dentro da prisão, experiência essa nada amigável. Como se não bastasse ter que lidar com os mortos-vivos e as tensões diárias que envolvem a convivência dentro do próprio grupo, a ameaça agora surge em um grupo rival.

          Rick e Michonne, especialmente, irão passar por experiências traumáticas e terão que lidar com elas a seu modo. A sobrevivência cobra um preço cada vez mais elevado e a aparente humanidade que Rick e os seus traziam até aqui começa a apresentar rachaduras. Os custos para liderar um grupo de sobreviventes em um mundo que ruiu podem ser observados na figura do Governador. E se Rick não quiser ter o mesmo destino, ele precisará se policiar e encontrar outros caminhos.



          A série continua excelente e se aprofunda cada vez mais nos temas humanos, trazendo diversas passagens e situações que ecoam as complexidades que envolvem a nossa existência e a convivência em sociedade. Percebe-se também uma clara evolução nos desenhos, com Adlard e Rathburn fazendo um belo trabalho de equipe, encontrando os traços e as cores que casam definitivamente com a série. O sexto volume deixa em aberto um mundo de possibilidades e a promessa de que a série começará a esquentar.


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