TOP 10: Álbuns de 2024


          Há algum tempo eu não fazia esse tipo de lista com relação à música, mas 2024 trouxe alguns lançamentos tão marcantes e álbuns que mexeram tanto comigo, que resolvi voltar a fazer. Foi um ano em que a música se mostrou ainda mais importante pra mim e não poderia deixar de documentar isso aqui. Portanto, aí vão os melhores álbuns do ano (na minha opinião, é claro):


10) Deep Purple - =1
          Já é meio que de praxe os gigantes do Deep Purple figurarem nessas listas de fim de ano e em 2024 não foi diferente. Ao contrário dos mais saudosistas, adoro a fase atual da banda. Só lamento pela saída de Steve Morse, mas Simon McBride, o guitarrista substituto, cumpre bem o seu papel aqui e ainda traz certa modernidade e novo fôlego para a banda, que já conta quase 60 anos de carreira e segue vigorosa.


09) Steve Hackett - The Circus and the Nightwhale
          Essa foi uma das gratas surpresas que tive ao longo do ano. Nem sabia que o ex-guitarrista do Genesis lançaria um novo disco e tive os ouvidos agraciados por essa belezura aqui. O trabalho traz um instrumental de primeira linha, voltado, é claro, para as guitarras. Um rock progressivo digno dos velhos tempos e adornado por uma capa que é uma obra-prima por si só.


08) The Tibbs - Keep it to Yourself
          Uma das minhas maiores descobertas do ano veio de Amsterdam e estou falando da banda holandesa de soul music The Tibbs. Eles lançaram em janeiro o excelente "Keep it to Yourself", um soul funkeado e cheio de groove, adocicado pela linda voz de Roxanne Hartog, e que casa perfeitamente com uma xícara de café pra começar bem o dia.


07) Norah Jones - Visions
          Não acompanho tão de perto a carreira de Norah Jones, mas "Visions" foi um álbum que me cativou e que passou boa parte do ano no play por aqui. É um disco um pouco mais pop, mas bem produzido e rico em melodia, trazendo diversos hits que ficam na cabeça e que se revelam a trilha sonora perfeita para colorir diferentes momentos miúdos do cotidiano.


06) The Cure - Songs of a Lost World
          O retorno do "The Cure" foi, sem dúvida, um dos grandes eventos no mundo da música esse ano. Depois de 16 anos sem lançar um álbum de estúdio, a banda voltou com tudo em "Songs of a Lost World", álbum denso e repleto de camadas e que virou a minha trilha sonora pra ouvir antes de dormir, embalando as minhas noites nesse ano de 2024.


05) Eric Clapton - Meanwhile
          Não esperava muita coisa desse novo álbum de Eric Clapton. Pra ser sincero, seus últimos trabalhos não vinham me empolgando. Talvez ter ido com as expectativas baixas tenha ajudado, fato é que "Meanwhile" caiu no meu gosto. O disco traz músicas que vão desde o blues até o folk, flertando com o country e outros estilos, e com direito a diversas participações especiais que são um deleite para qualquer fã de música.


04) Green Day - Saviors
          O Green Day entregou um álbum que dividiu bastante as opiniões, mas que eu adorei. Em "Saviors" a banda não se arriscou e apostou no que era certo, e o resultado foi o álbum que os fãs pediam: olhando para o passado e homenageando as eras mais áureas da banda; repetindo algumas fórmulas, é verdade, mas o que é bom é sempre agradável de se revisitar, não é?


03) The Black Keys - Ohio Prayers
          Os Black Keys já vinham de uma sequência de álbuns excelentes e conseguiram subir ainda mais o nível com "Ohio Prayers", entregando um disco repleto de hits dançantes e azeitado no instrumental. A dupla americana vive um excelente momento e caíram de vez no meu gosto em 2024.


02) David Gilmour - Luck and Strange
          Qualquer coisa que venha de David Gilmour já é, no mínimo, digna de atenção. Mas "Luck and Strange" é muito mais que isso. O álbum conseguiu atender as altas expectativas pela quais era cercado e entregou canções que irão ficar para o posteridade, assim como muita coisa que esse homem já fez.


01) Nick Cave and the Bad Seeds - Wild God
          E o troféu de melhor álbum ano vai para Nick Cave and the Bad Seeds, que lançaram o absurdo "Wild God". O álbum não saiu do play por aqui e, com suas letras existenciais e sonoridade atmosférica, conversou comigo de uma maneira que poucos conseguem. Sem dúvida, um dos meus discos da vida.


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